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ÓLEO DE LINHAÇA, Linum usitatissimum L.

Óleo de linhaça - http://www.vitalatman.com.br/oleo-linhaca/body.htm.
Ômega 3/ Ômega 6 /Ômega 9
Nome científico: Linum usitatissimun
Parte usada: Sementes com casca
Origem: Asia
O Óleo de Linhaça tem coloração alaranjada e sabor levemente amargo. Como notável antioxidante e imunoestimulante, previne doenças degenerativas, cardiovasculares e apresenta excelentes resultados no tratamento da tensão pré-menstrual e menopausa e na redução dos riscos de câncer de mama, próstata e pulmão. O óleo de Linhaça contém Lignana, uma substância responsável pelo restabelecimento do Hormônio Sexual, estrogênio que cai bruscamente na menopausa.
A Lignana é também precursora dos Hormônios Enterodiol e Enterolactona.
Para quem não gosta do óleo de peixe como fonte de Ômega 3 , o Óleo de Linhaça é uma ótima opção, e é de origem vegetal.
Apresenta os ácidos graxos essenciais (55% de Ômega 3 , 14,5% de Ômega 6 e 18,6% de Ômega 9). A “Ratio” ideal entre Ômega 3 e Ômega 6 é de aproximadamente 1:4, neste óleo encontramos a relação de 1:3, muito próxima da ideal.
A presença balanceada dos ácidos graxos Ômega 3 / Ômega 6 facilita a produção das prostaglandinas que são corpos biologicamente muito ativos e importantes. Presentes em todas as células e construídas por elas a partir dos ácidos graxos mono e poliinsaturados, participam do processo de manutenção do equilíbrio hormonal.
Na industria cosmética e farmácias de manipulação, o óleo de Linhaça tem sido utilizado para tratamento de Eczema , Acne e Dermatite Atópica. Tem excelente poder cicatrizante.
Recomenda-se o consumo máximo de 2 a 3g/dia
( 1 colher de sobremesa).1g eqüivale a 9cal.
Devido ao alto teor de Ácido Graxos poliinsaturados o óleo de Linhaça deve ser armazenado após aberto em refrigerador.
Este produto pode ser utilizado por adultos e crianças, em moderadas doses diárias.

COMPOSIÇÃO MÉDIA DOS ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS EM 100 ML
Ácidos Graxos Poliinsaturados:
Ácido Alfa Linolênico (ÔMEGA 3)....55.4%
Ácido Linoléico (ÔMEGA 6) ....14.5%
Ácido Gama Linolênico....0.2%
Ácidos Graxos Monoinsaturados:
Ácido Oléico (ÔMEGA 9) ....18.6%
Ácido Palmitoléico (ÔMEGA 7)
Ácidos Graxos Saturados:
Ácido Palmítico ....6.1%
Ácido Esteárico....4.9%;
Vitamina E...0.1%

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http://www.vitalatman.com.br/oleo-linhaca/noticia07.htm
O que a Linhaça tem?
Não faça confusão com óleo de linhaça comestível extraído à frio e os óleos destinados à pintura que que são tóxicos.
Na América do Norte e nos países europeus, seu uso é tão difundido que se acha facilmente óleo de linhaça encapsulado ou sua versão engarrafada para regar a comida. Lá fora, já se espalharam os benefícios de seus componentes - uma molécula de nome esquisito, a lignana, e ácidos graxos da famosa família ômega.
Há desenhos da linhaça em tumbas egípcias datadas de antes de Cristo - e, por falar nele, dizem que sua túnica também era feita de linho. Na Idade Média, o vegetal chegou a ser uma espécie de amuleto contra a feitiçaria. Hoje, suas sementes perderam a velha fama de afastar a bruxas. Em compensação, ganham prestígio entre os médicos por serem capazes de mandar para longe uma série de doenças.
“O ácido linolênico presente em suas sementes pode regularizar os níveis de colesterol, ajuda a controlar o açúcar do sangue, diminui inflamações e promove a renovação celular”, observa Regina Mestre, especialista em Medicina Ortomolecular do Rio de Janeiro. “Além disso, elas são um dos alimentos mais ricos em ômega 3 existentes na natureza” , diz ela.
De fato, cerca de 60% do óleo da linhaça é composto de ômega 3 o ácido graxo que evita obstruções nas artérias, contra 30% do óleo salmão, por exemplo. Na opinião da professora Jocelem Salgado, da Universidade de São Paulo em Piracicaba, interior do Estado, diz que: seus ácidos graxos são antioxidantes, isto é, barram as moléculas radicais livres por trás de várias doenças. E ainda há evidências de que reforçam as defesas do corpo. Por fim , o ácido linolênico é empregado na construção de moléculas de hemoglobina, que carregam o oxigênio pelo sangue. Isso é conhecido dos médicos desde a década de 1950.
Cientistas da Universidade Monash, na Austrália, provaram que complementar a dieta com a farinha da linhaça evita os sintomas da menopausa, tumores de mama e de ovário. “Todas as células femininas têm receptores para o hormônio sexual estrogênio” , explica Regina Mestre. “Essa substância cai bruscamente na menopausa e as células se ressentem, deixando de funcionar direito.” A lignana das sementes da linhaça, no entanto, restabelecEm o equilíbrio, ao se encaixar nos receptores do hormônio. “Receito 1 colher de sopa por dia de óleo de linhaça para as minhas pacientes” , conta Regina.
Outra fã ardorosa é a nutricionista Ana Celi de Souza, professora da Faculdade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro: “A linhaça faz parte do meu cardápio”, diz.
Segundo Lelington Franco, professor de Fitologia da Universidade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro, as sementes também ajudam a limpar o aparelho digestivo. “Com elas, o corpo libera toxinas e gorduras” , diz. Salpicar saladas com as sementes interias resolve ainda a prisão de ventre. Mas, para que os outros componentes benéficos sejam liberados, é preciso moer as sementes e usar 1 ou 2 colheres de sopa da farinha na sua receita predileta de pão ou de bolo.

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http://www.vitalatman.com.br/oleo-linhaca/noticia09.htm
O Óleo de Linhaça e o Auxilio nos Problemas Psicológicos da Mulher.
TPM - Menstruação Dolorosa - Depressão E Psicose - Pós Parto - Anorexia E Bulimia.
Tradicionalmente, as mulheres escutam que problemas como síndrome pré - menstrual e a menstruação dolorosa são “coisas de cabeça” ou apenas parte da natureza feminina. Poderíamos esperar que, hoje, essas idéias estariam ultrapassadas; mas como Lois Halstead, Ph. D., R.N., mostrou em 1992 (Rush-Presbyterian - St. Luke’s Medical Center , Insights, Vol. 15, No. 2, p.2), ainda exercem grande influência sobre muitos profissionais de saúde. Ela realizou estudo em 100 mulheres com endometriose avançada, um doença física que pode causar cólicas menstruais severas. (A parede uterina cresce para fora do útero). Trinta e sete mulheres contaram que chegaram a consultar sete médicos antes de serem diagnosticadas e que muitos deles afirmavam que as dor “era coisa de sua cabeça” e que elas estavam exagerando.
Como menciono neste livro, os médicos ortomoleculares têm uma aversão geral a diagnósticos no qual todos os sintomas de um paciente estão “em sua cabeça”, não tendo origem em aspectos físicos.
Os desequilíbrios hormonais são um fator importante por trás de alguns “problemas femininos” - fato não questionado pela medicina ortodoxa. Os hormônios , como todas as substancias químicas necessárias ao nosso organismo, são formados por nutrientes. Se cuidarmos do desequilíbrios nutricionais, como conseqüência natural podemos corrigir os desequilíbrios hormonais.
Terapia Ortomolecular para TPM
Tranqüilizantes, antidepressivos, diuréticos, progesterona, anticoncepcionais orais e anfetaminas são algumas das drogas que têm sido usadas para tratar a TPM. “Nenhuma dessas teve os resultados positivos específicos que esperávamos” , afirma a psiquiatra Priscilla Slagle , M.D., Em The Way Up From Doun (p.160).
A Dra. Northup , ao utilizar técnicas nutricionais e holísticas, relata “ uma melhora significativa em aproximadamente 70%” de suas pacientes.
Mudanças Alimentares
A Dra, Northrup pensa que, no caso de algumas pacientes, “coisas simples, como eliminar a cafeína e açúcares refinados da dieta são inacreditavelmente benéficas ; é tudo que elas têm que fazer. para outras, um simples suplemento de vitaminas e minerais aliviará os sintomas”.
“Geralmente recomendo a minhas pacientes de TPM”, afirma Northrup, “que cortem a gordura de usa alimentação. Quase todas as mulheres com esse distúrbio que me procuram têm uma alimentação com aproximadamente 40% de gordura, como a típica dieta americana. Recomenda que reduzam esse percentual a 20%.” As gorduras animais podem contribuir para os altos níveis de estrogênio, que podem agravar a TPM. (Os sintomas da TPM devEm -se, às vezes ao desequilíbrio entre os hormônios estrogênio e progesterona). Porém, a Dra. Northrup afirma: “Todas as mulheres precisam de boas fontes de ácidos graxos essenciais para ter um funcionamento hormonal ideal.” Ela recomenda cápsulas de óleo de linhaça ou óleo de prímula (500mg quatro vezes ao dia). Outra recomendação de médicos nutricionais é a substituição da gordura animal pelos óleos de açafrão e gergelim.
A Cura da Mente através da Terapia Nutricional
Uma abordagem Ortomolecular para Problemas Psicológicos
Pat Lazarus
Editora Campus

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http://www.vitalatman.com.br/oleo-linhaca/noticia10.htm
Nombre Científico: Linum usitatissimum L.

Nombres Populares: lino, linho (Port), lin cultivé (Franc), flax o linseed (Ingl).

Descripción Botánica: Se trata de una planta anual, perteneciente a la familia de las Lináceas, caracterizada por presentar una altura entre 30 y 130 cm, tallos erectos glabros, hojas estrechas, alternas, verde-glaucas, lineares o lanceoladas, con tres nervaduras, pudiendo llegar a medir hasta 5 cm de largo. Las flores pueden presentar colores variados: azules (la mayoría), rojas o blancas, con cinco pétalos, dispuestas en panículas terminales erectas, haciendo su aparición en verano. Los pétalos suelen durar apenas unas horas. El fruto asemeja una cápsula globulosa, de color amarronado, el cual cobija las semillas, brillantes y planas, de uso medicinal.

El lino es originario de Asia (posiblememente del Cáucaso) estando ampliamente distribuido en el resto del mundo. Crece sobre terrenos cultivados, terraplenes, taludes, baldíos, siendo en muchos países cultivado con fines industriales y medicinales. Entre los países productores de lino figuran Holanda, Inglaterra, Argentina, Marruecos, Estados Unidos, Rusia, India y Oriente medio.

Cabe señalar que en algunas oportunidades los cultivos de lino, en Argentina, son invadidos por los de mostacilla (Brassica campestris L.) pudiéndose encontrar ambos productos en alguna de las bolsas que se venden comercialmente.

Parte Utilizada: Del lino se emplean medicinalmente las semillas, de las cuales se hace la harina de linaza y se extrae el aceite. Existen cultivos que emplean semillas grandes con las cuales se obtiene aceite, mientras que otros emplean semillas pequeñas de las cuales se obtiene fibra textil de los tallos. Luego de la floración, se arrancan las plantas y se colocan en atados que se remojan en agua para que se descompongan parcialmente. Esto hace que resulte más sencillo luego separar las fibras de los tallos.

Historia: Entre las actuales plantas cultivadas, el lino es sin lugar a dudas una de las más antiguas, siendo empleada en Babilonia, Mesopotamia y Egipto desde hace 7.000 años aproximadamente. Existen registros que indican que los egipcios utilizaban el lino para confeccionar los lienzos con los que solían envolver sus momias. Los antiguos israelíes secaban el lino echándolos sobre los techos de sus casas.

Este hecho es mencionado en la Biblia (Josué 2,6) en donde Rahab pudo esconder a los espías que Josué mandó a Jericó en los techos abarrotados con tallos de lino, siendo buscados por el mismo rey de Jericó. Asimismo la Biblia señala la preparación del lino como una de las virtudes del ama de casa: " ... ella se procura lana y lino y hace las labores con sus manos..." (Proverbios 31, 13). El lino fue introducido posteriormente en el norte de Europa por los romanos y más tarde promocionado a través de las expediciones de Carlomagno.

Composición Química:

Aceite graso o aceite de linaza (30-40%): Compuesto principalmente por ácidos grasos esenciales poliinsaturados (oleico, linolénico cis-linoleico y alfa-linoleico) y fracciones del tipo Omega-3.

Otros: mucílago ácido (10%), trazas de un heterósido cianogenético: linamarina (hasta un 1,5%), diglucósidos (linustatina, neolinustatina), trazas de ácido prúsico, fibra soluble (pectina), provitamina A, vitaminas B, D y E, fitosteroles (estigmasterol, sitosterol, avenasterol, colesterol), lignano (secoisolarici-resinol diglucósido) y una enzima: linamarasa.

Acciones Farmacológicas: El alto contenido en mucílagos, de naturaleza urónica, le confiere una acción laxante mecánica o de volumen (al igual que el plantago y el psyllum), demulcente e hipolipemiante. El aceite hidrolizado proporciona, además de su valor nutricional, propiedades dermatológicas similares a las de la vitamina F y actividad antibacteriana frente a Staphylococcus aureus (Arteche García A. y col., 1994; Vidal Ortega C., 1995).

Su alto contenido en fibra soluble la hace apropiada en los regímenes de pacientes diabéticos. En la Universidad de Toronto se llevaron a cabo estudios en humanos a doble ciego versus placebo, observándose que los grupos que recibían aceite de semilla de lino presentaban un incremento del 27% en los test de tolerancia a la glucosa respecto a los grupos control (Foster S., 1997). Otro estudio canadiense determinó que el lignano secoisolarici-resinol diglucósido (0,97 - 3,07% en la fracción desgrasada del extracto) administrado a conejos con dieta hiperlipídica en una dosis de 15 mg/k diarios durante 8 semanas, demostró una reducción del 33% del colesterol total y un 73% de reducción de placas ateromatosas en aorta tras el examen anatomo-patológico (Muir A. et al., 1997).

A diferencia de otros integrantes del género Linum, no se pudieron aislar podofilotoxinas las cuales se emplean en la terapia oncológica (Konuklugil B., 1996). En cambio, la presencia de precursores de lignanos en las semillas de lino parecerían influir sobre las disfunciones ováricas en la mujer debido a que estas sustancias tendrían relación, aunque débil, con las hormonas sexuales femeninas. En efecto, expertos de las Universidades de Rochester (New York) y Minnesota comprobaron que la baja cantidad de fibras y lignanos contenidos en las dietas occidentales, predisponen a las disfunciones ováricas, entre ellas los procesos anovulatorios y, por ende, un mayor riesgo de cáncer de mama (Phipps W., 1993).

En relación a su tenor en aceites Omega-3 varios estudios han confirmado el carácter antioxidante de los mismos. Finalmente cabe señalar que el lino ha sido incorporado en la 4ª Edición de la Farmacopea Nacional Argentina.

Efectos Adversos y/o Tóxicos: Las semillas de lino contienen heterósidos cianogenéticos (tóxicos respiratorios) aunque en escasa cantidad (25 mg por cada 100 g), por lo tanto se recomienda tomar las semillas enteras (la cutícula evita su desprendimiento) y prescribir la harina (fresca) sólo en uso externo (Arteche García A. y col., 1994). También contienen una proteína denominada lineína, que hace que la harina resulte tóxica por vía interna. Sin embargo esto no ocurre con las semillas enteras debido que al no digerirse, solo actúan los mucílagos de la cubierta seminal, responsables de la acción laxante-demulcente (Peris J. et al., 1995).

Las semillas contienen l-amino-d-prolina, un antagonista de la piridoxina, encontrándose en forma de péptido con el ácido glutámico originand el compuesto linatina. Administrada simultáneamente con piridoxina en gallinas, se inhibe en gran parte el efecto tóxico de la l-amino-d-prolina. Esta sustancia, in vitro, forma un complejo con la piridoxina denominado hidrazona, de manera tal que la vitamina no puede cumplir su función en el metabolismo de los aminoácidos. La calefacción intensa y la extracción con agua eliminan a la sustancia responsable (Klosterman H. et al., 1967; Liener I., 1980).

Las cantidades de ácido prúsico (contenido también en el tabaco) son insignificantes como para generar toxicidad, pero no obstante se recomienda no excederse de las dosis recomendadas. Las alteraciones por enrarecimiento o rancidez de la harina o del aceite de linaza suelen provocar irritación cutánea, por tal motivo se recomienda su molienda rápida o emplear las semillas amarillas que no precisan molerse o trocearse previamente (Morales C., 1994).

Contraindicaciones: Obstrucciones digestivas, íleo paralítico.

Usos Etnomedicinales - Formas Galénicas: Las semillas se suelen emplear en casos de constipación, gastritis, afecciones respiratorias, urinarias e hiperlipidemias. Se recomienda su uso en el estreñimiento prescribiéndose entre 1 y 3 cucharas soperas diarias, ingeridas sin masticar, con bastante agua. En el resto de las patologías se puede realizar con ellas una tisana (una cucharada sopera por taza), haciéndolas hervir durante durante dos minutos, para luego infundir durante 30 y posteriormente colar.

Tambien suele ser eficaz en casos de constipación, gastritis y hemorroides, dejarlas en remojo unas ocho horas para luego beber el líquido el cual presentará un aspecto gelatinoso. Otra manera de obtener buenos resultados es incorporarlas en el muesli del desayuno. En cuanto al aceite, se prescribe a razón de una a tres cucharadas soperas al día.

La decocción de las semillas (50 g/l), hervidas durante tres minutos, puede ser aplicada en forma de compresas o lavados (eccemas, forúnculos, absesos) o enemas (constipación). Asimismo el aceite puede ser aplicado localmente en procesos dermatológicos. En India suelen emplear las semillas de lino tostadas y pulverizadas en casos de disentería, administrándose entre 20 y 25 g mezclados con igual cantidad de azúcar, tres veces al día.

La harina de linaza es tóxica por vía interna, sin embargo se puede aplicar tópicamente en la preparación de sinapismos, especie de cataplasmas elaboradas con las harinas de mostaza y lino, para ser aplicadas en casos de forúnculos y absesos.

Otros Usos: El lino es importante no sólo en la industria textil (se emplea la fibra de los tallos) sino también en la fabricación de pinturas y barnices. La pulpa de las semillas, luego de extraído el aceite, sirve de forraje para el ganado vacuno.

Curiosidades: En la Francia del siglo VIII, Carlomagno dictó una serie de leyes entre las cuales imponía el consumo de semillas de lino a sus súbditos para que conservaran la salud. Asimismo, Mahatma Gandhi hacía referencia a las cualidades de esta planta en los siguientes términos:" ... allá donde la linaza se convierta en un alimento habitual para el pueblo, mejorará la salud...".

Variedades

Linum catharticum L.: Popularmente denominado lino catártico o purgante, esta variedad pequeña contiene un glicósido conocido como linina (0,5%) el cual ejercería su efecto purgante. Se encuentra infrecuentemente en Europa siendo muy poco utilizado.

Referencias:

- Arteche García A. y col.: Fitoterapia: Vademecum de Prescripción. Cita S. A. 2ª Edic. Barcelona. 1994.
- De Waal M.: Hierbas Medicinales en la Biblia. Edit. Tikal. España. 1997.
- Font Quer P.: El Dioscórides Renovado. Edit. Labor S. A. 7ª Edición. 1980.
- Foster S.: The benefits of fiber. Herbs for Health. Pp. 32. January-February 1997.
- Fox B. & Cameron A.: Ciencia de los alimentos, nutrición y salud. Limusa. Grupo Noriega Edit. 1992.
- Golberg H.: Fitoterapia de la constipación. Fitociencia. Nº 2. Abril de 1998.
- Klosterman H.; Lamoureux G. and Parsons L.: Isolation, characterization and synthesis of linatine, a Vit. B6, antagonist from flaxseed. Biochemistry. Nº 6, pp. 170. (1967).
- Konuklugil B.: Aryltetralin lignans from genus Linum. Fitoterapia. Vol. LXVII, nº 4, pp. 379-381. (1996).
- Liener I.: Antiniacin factor. Toxic Constituents of Plant Foodstuffs. Academic Press, N. York. Pp. 446. (1980).
- Lindner E.: Toxicología de los Alimentos. 2ª Edic. Edit. Acribia. S. A. Zaragoza. 1995.
- Morales C.: Remedios contra el estreñimiento. Cuerpomente. Nº 23, pp. 46. 1994.
- Muir A.; Westcott N. & Prasad K.: Extraction, purification and animal model testing of an antiatherosclerotic lignan secoisolariciresinol diglucoside from flaxseed. WOCMAP IIº. Abstract P-135. Argentina. Nov. de 1997.
- Nájera M.: La Herboristería en la República Argentina. Rev. Farmacéutica Bs. Aires. Pp. 14-19. (1989).
- Ody P.: Las Plantas Medicinales. The Herb Society. J. Vergara Edit. 1993.
- Peris J.; Stübing G. y Vanaclocha B.: Fitoterapia Aplicada. Ed. MICOF. Col. Farm. Valencia. 1995.
- Phipps W.: Effect of flax seed ingestion on the menstrual cycle. Journal of Clinical Endocrinology. Vol. 77, nº 5, pp. 1215-1219 (1993).
- Siddiqui M. & Husain W.: Traditional treatment of diarrhoea and dysentery through herbal drugs in rural India. Fitoterapia. Vol. LXII, nº 4, pp. 325-329. (1991).
- Stuart M.: Enciclopedia de Hierbas y Herboristería. Edit. Omega S. A. Barcelona. 1981.
- Vidal Ortega C.: Las plantas medicinales:una ayuda para las dietas especiales. Natura Medicatrix. Nº 37- 38, pp. 68- 71. (1995).

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http://nova.abril.uol.com.br/edicoes/35/fechado/beleza_saude/conteudo_92033.shtml

A vez da linhaça

Menos badalado do que a soja, mas igualmente nobre, este grão faz maravilhas para sua saúde e ajuda a prevenir até câncer de mama.

Bárbara Ceotto

Os valores nutricionais dessa pequena semente, dourada ou marrom, que cresce na China, nos EUA, no Canadá, na Europa e agora no Brasil, já são bem conhecidos. Rica em proteínas, fibras, vitaminas e minerais, ela está incorporada à massa de vários pães e biscoitos. A novidade agora são os estudos que indicam a linhaça como a principal fonte de ácidos graxos do tipo ômega 3, que combatem as obstruções nas artérias, causadoras de doenças cardíacas. Até hoje, as fontes mais conhecidas de ômega 3 eram os peixes de águas profundas. Pesquisas já comprovaram que o óleo de linhaça tem 60% de ômega 3, enquanto o óleo de salmão tem 30%. "Os ômega ajudam na construção de moléculas de hemoglobina, que carregam o oxigênio pelo sangue, e exercem uma ação antioxidante e de renovação celular", esclarece Marco Ortis, clínico geral e nutricionista de Vitória.
"Ácidos graxos essenciais, como os ômega, estimulam a produção de prostaglandinas, compostos que melhoram a circulação sanguínea e removem o excesso de sódio dos rins, diminuindo a retenção de líquidos, inclusive durante o período pré-menstrual", afirma Barbara Wren, nutricionista do College of Natural Nutrition de Devon, na Inglaterra.
Mas não é só isso. Segundo estudos realizados pela professora canadense de Ciências de Nutrição Lilian Thompson, a semente de linhaça ajuda na prevenção do câncer de mama por neutralizar a ação do estrógeno sobre essa glândula. "Além de ser fonte de ômega, a semente tem componentes ricos em fitoesteróides (as lignanas), substâncias que imitam a ação do estrógeno", explica Dirceu Pereira, diretor médico da Profert - Reprodução Humana, de São Paulo. No entanto, os hormônios de origem vegetal são bem mais fracos e praticamente não têm efeito negativo sobre as células do tecido mamário. Eles conseguem enganar os receptores do estrógeno, bloqueando sua ação.

Vitamina turbinada

A apresentadora Xuxa, 38 anos, há dois anos toma no café da manhã uma vitamina de linhaça: "Misturo duas colheres (sopa) de sementes moídas em um copo de diet shake batido com água", descreve a cozinheira Maria Ferreira. A receita é do clínico geral e homeopata carioca Márcio Bontempo, que é também especialista em Nutrição Natural.

"Por possuir componentes semelhantes ao estrógeno, a semente de linhaça também funciona como uma reposição hormonal natural", explica o médico. Ela atua de forma parecida à da soja, que possui a isoflavona, outro fitoesteróide que imita o hormônio feminino. A Universidade de Monash, na Austrália, comprovou essa característica numa pesquisa com pacientes que consumiram um complemento diário de farinha de linhaça. O resultado foi inequívoco: diminuição dos sintomas da menopausa, como suores, dores de cabeça e insônia, em 80% das mulheres. Houve ainda redução no colesterol e no peso.

Por todas essas razões, a linhaça está conquistando espaço entre os chamados alimentos funcionais, aqueles que, além dos nutrientes clássicos, contêm elementos capazes de prevenir doenças. Para regularizar o intestino, a atriz Claudia Alencar, 50 anos, incorporou a semente (rica Em fibras) em sua alimentação por recomendação do nutricionista carioca João Curvo. "Coloco uma colher (sopa) de sementes de molho em um copo de água à noite e, no outro dia pela manhã, bebo a água com as sementes."
Benefícios, pelo visto, não faltam a essa planta de origEm asiática, cujo cultivo é milenar. Isso mesmo. Sementes de linhaça foram achadas em tumbas egípcias. Na Idade Média, elas chegaram a ser usadas como amuleto contra a feitiçaria. Atualmente, seus poderes vêm sendo cada vez mais divulgados e - pode apostar - em breve se tornará um grão tão popular quanto a soja.
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http://nova.abril.uol.com.br/edicoes/35/fechado/beleza_saude/conteudo_92033.shtml?pagin=1
A vez da linhaça.
Menos badalado do que a soja, mas igualmente nobre, este grão faz maravilhas para sua saúde e ajuda a prevenir até câncer de mama.
Bárbara Ceotto

Os valores nutricionais dessa pequena semente, dourada ou marrom, que cresce na China, nos EUA, no Canadá, na Europa e agora no Brasil, já são bEm conhecidos. Rica em proteínas, fibras, vitaminas e minerais, ela está incorporada à massa de vários pães e biscoitos. A novidade agora são os estudos que indicam a linhaça como a principal fonte de ácidos graxos do tipo ômega 3, que combatem as obstruções nas artérias, causadoras de doenças cardíacas. Até hoje, as fontes mais conhecidas de ômega 3 eram os peixes de águas profundas. Pesquisas já comprovaram que o óleo de linhaça tem 60% de ômega 3, enquanto o óleo de salmão tem 30%. "Os ômega ajudam na construção de moléculas de hemoglobina, que carregam o oxigênio pelo sangue, e exercem uma ação antioxidante e de renovação celular", esclarece Marco Ortis, clínico geral e nutricionista de Vitória.
"Ácidos graxos essenciais, como os ômega, estimulam a produção de prostaglandinas, compostos que melhoram a circulação sanguínea e removem o excesso de sódio dos rins, diminuindo a retenção de líquidos, inclusive durante o período pré-menstrual", afirma Barbara Wren, nutricionista do College of Natural Nutrition de Devon, na Inglaterra.
Mas não é só isso. Segundo estudos realizados pela professora canadense de Ciências de Nutrição Lilian Thompson, a semente de linhaça ajuda na prevenção do câncer de mama por neutralizar a ação do estrógeno sobre essa glândula. "Além de ser fonte de ômega, a semente tem componentes ricos em fitoesteróides (as lignanas), substâncias que imitam a ação do estrógeno", explica Dirceu Pereira, diretor médico da Profert - Reprodução Humana, de São Paulo. No entanto, os hormônios de origem vegetal são bem mais fracos e praticamente não têm efeito negativo sobre as células do tecido mamário. Eles conseguem enganar os receptores do estrógeno, bloqueando sua ação.

Vitamina turbinada
A apresentadora Xuxa, 38 anos, há dois anos toma no café da manhã uma vitamina de linhaça: "Misturo duas colheres (sopa) de sementes moídas em um copo de diet shake batido com água", descreve a cozinheira Maria Ferreira. A receita é do clínico geral e homeopata carioca Márcio Bontempo, que é também especialista em Nutrição Natural.
"Por possuir componentes semelhantes ao estrógeno, a semente de linhaça também funciona como uma reposição hormonal natural", explica o médico. Ela atua de forma parecida à da soja, que possui a isoflavona, outro fitoesteróide que imita o hormônio feminino. a Universidade de Monash, na Austrália, comprovou essa característica numa pesquisa com pacientes que consumiram um complemento diário de farinha de linhaça. O resultado foi inequívoco: diminuição dos sintomas da menopausa, como suores, dores de cabeça e insônia, em 80% das mulheres. Houve ainda redução no colesterol e no peso.
Por todas essas razões, a linhaça está conquistando espaço entre os chamados alimentos funcionais, aqueles que, além dos nutrientes clássicos, contêm elementos capazes de prevenir doenças. Para regularizar o intestino, a atr